sexta-feira, 31 de maio de 2013

Deuses Egípcios


Deuses do Egito: Khepra

KHEPRA, (escaravelho, em egípcio) ou um homem com um escaravelho no lugar da cabeça também representavam o deus-Sol.
Nesse caso o besouro simbolizava o deus Khepra e sua função era nada menos que a de mover o Sol, como movia a bolazinha de excremento que empurrava pelos caminhos.
Associados à idéia mitológica de ressurreição, os escaravelhos eram motivo freqüente das peças de ourivesaria encontradas nos túmulos egípcios.



Deuses do Egito: Sebek

SEBEK, um crocodilo ou um homem com cabeça de crocodilo representavam essa divindade aliada do implacável deus Seth.
O deus-crocodilo, era venerado em cidades que dependiam da água, como Crocodilópolis, seu centro de culto, na região do Faium, onde os sáurios eram criados em tanques e adornados com jóias, eram protegidos, nutridos e domesticados.
Um homem ferido ou morto por um crocodilo era considerado privilegiado. A adoração desse animal foi sobretudo importante durante o Médio Império.





Deuses do Egito: Khnum

KHNUM, um dos deuses relacionados com a criação era simbolizado por um carneiro, animal considerado excepcionalmente prolífico pelos egípcios.
Segundo a lenda, o deus Khnum, um homem com cabeça de carneiro, era quem modelava, em seu forno de oleiro, os corpos dos deuses e, também, dos homens e mulheres, pois plasmava em sua roda todas as crianças ainda por nascer.
Principal deus da Ilha Elefantina, localizada ao norte da primeira catarata do Nilo, onde as águas são alternadamente tranquilas e revoltas.
Tem duas esposas Anuket (águas calmas) e Sati (a inundação). Um dos velhos deuses cósmicos, é descrito como autor das coisas que são, origem das coisas criadas, pai dos pais e mãe das mães. Sua esposa Anuket ou Heqet, deusa com cabeça de rã, também era associada à criação e ao nascimento.




Deuses do Egito: Seth

SETH, personifica a ambição e o mal. Considerado o deus da guerra e Senhor do Alto Egito durante o domínio dos Hicsos, tinha seu centro de culto na cidade de Ombos.
Embora inicialmente fosse um deus benéfico, com o passar do tempo tornou-se a personificação do mal.
Era representado por um homem com a cabeça de um tipo incerto de animal, parecido com um cachorro de focinho e orelhas compridas e cauda ereta, ou ainda como Tífon, um animal imaginário formado por partes de diferentes seres, com a cabeça de um bode, orelhas grandes, como um burro.
Associavam-no ao deserto aos trovões e às tempestades. Identificado com o lado negativo da lenda, a luta entre Osiris e Seth era a luta da terra fértil contra a areia do deserto.





Deuses do Egito: Ptah

PTAH, deus de Mênfis que foi a capital do Egito no Antigo Império, Ptah é "aquele que afeiçoou os deuses e fez os homens" e "que criou as artes".
Concebeu o mundo em pensamento e o criou por sua palavra. Seu grande sacerdote chama-se "o superior dos artesãos".
É, realmente, muito venerado pelos trabalhadores manuais, particularmente pelos ourives.
Tem o préstimo dos operários de Deir el-Medineh. Apresenta-se com uma vestimenta colante que lhe dá a impressão de estar sem pescoço e usando na cabeça uma calota.
Tem como esposa a deusa Sekhmet e por filho Nefertum, o deus do nenúfar (plantas aquáticas).





 Deuses do Egito: Toth

TOTH, divindade à qual era atribuída a revelação ao homem de quase todas as disciplinas intelectuais, a escrita, a aritmética, as ciências em geral e a magia.
Era o deus-escriba e o deus letrado por excelência. Havia sido o inventor da escrita hieroglífica e era o escriba dos deuses; senhor da sabedoria e da magia.
O que faz dele o patrono dos escribas que lhe endereçam uma prece antes de escrever.
"Mestre das palavras divinas".
Preside a medida do tempo, o disco na cabeça é a lua, cujas fases ritmam os dias e as noites. Representado como um íbis ou um homem com cabeça de íbis, ou ainda um babuíno.



Deuses do Egito: HÓRUS

HÓRUS, filho de Isis e Osíris, Horus teve uma infância difícil, sua mãe teve de escondê-lo de seu tio Seth que cobiçava o trono de seu pai Osiris.
Após ter triunfado sobre Seth e as forças da desordem, ele toma posse do trono dos vivos; o faraó é sua manifestação na terra.
Ele é representado como um homem com cabeça de falcão ou como um falcão, sempre usando as duas coroas do Alto e Baixo Egito.
Na qualidade de deus do céu, Hórus é o falcão cujos olhos são o sol e a lua.
Com o nome de "Horus do horizonte", assume uma das formas do sol, a que clareia a terra durante o dia.
Mantenedor do universo e de todo tipo de vida, Horus era adorado em todo lugar.
Ele é considerado o mais importante de todos os deuses, aquele que guia as almas até o Dwat (Reino dos Mortos).



Deuses do Egito: OSÍRIS

OSÍRIS, irmão e marido de Isis, pai de Hórus.
A origem de Osíris consta nos relatos da criação do mundo, sua geração é a ultima a acontecer e não representa mais os elementos materiais (espaço, luz, terra, céu...).
Na lenda, que evoca o retorno da vida com a cheia do Nilo, após o período da seca, Osíris é morto, destruído e ressuscitado, representando a morte e renascimento da vegetação e de todos os seres.
Por essa razão, ele é o deus dos mortos e do renascimento, rei e juiz supremo do mundo dos mortos.
Acredita-se que ele tenha sido o primeiro Faraó e que ensinou aos homens as artes da agricultura e da civilização.
Na mitologia egípcia, Osíris assumia uma importante função.
Era o responsável pelo julgamento dos mortos no “Tribunal de Osíris”.
Neste tribunal, Osíris pesava o coração do morto para avaliar se este mereceria uma vida no além.


  
Deus do Egito: ANÚBIS

ANÚBIS, filho de Seth e Néftis, é o mestre dos cemitérios e o patrono dos embalsamares.
É na realidade o primeiro entre eles, a quem se deve o protótipo das múmias, a de Osíris.
Todo egípcio esperava beneficiar-se em sua morte do mesmo tratamento e do mesmo renascimento desta primeira múmia. Anúbis também introduz os mortos no além e protege seus túmulos com a forma de um cão, vigilante, deitado em uma capela ou caixão.
Anúbis era também associado ao chacal, animal que freqüentava as necrópoles e que tem por hábito desenterrar ossos, paradoxalmente representava para os egípcios a divindade considerada a guarda fiel dos túmulos.
No reino dos mortos, era associado ao palácio de Osiris, na forma de um homem com cabeça de cão ou chacal, era o juiz que, após uma série de provas por que passava o defunto, dizia se este era justo e merecia ser bem recebido no além túmulo ou se, ao contrário, seria devorado por um terrível monstro, Amut.
Anúbis tinha seu centro de culto em Cinópolis.




Deus Egício: RÁ

O deus nacional do Egito, o maior de todos os deuses, criador do universo e fonte de toda a vida, era o Sol, objeto de adoração em qualquer lugar.
A sede de seu culto ficava em Heliópolis, o mais antigo e próspero centro comercial do Baixo Egito.
Na Quinta Dinastia Rá, o Deus-Sol de Heliópolis, tornou-se uma divindade do estado.
Foi retratado pela arte egípcia sob muitas formas e denominações e era também representado por um falcão, por um homem com cabeça de falcão ou ainda, mais raramente, por um homem. Quando representado por uma cabeça de falcão estabelecia-se uma identidade com Hórus, outro deus solar adorado em várias partes do país desde tempos remotos.



Deus egípcio: Amon

AMON, o deus-carneiro de Tebas, rei dos deuses e patrono dos faraós, ele é o senhor dos templos de Luxor e Karnac.
Tem por esposa Mut e por filho Khonsu. Passou a ser cultuado por volta de 2000 a.C. e traz algumas funções de Rá, sob o nome de Amon-Rê ou Amon-Rá, o criador dos deuses e da ordem divina. Ele é o sol que dá vida ao país.
À época de Ramsés III. Amon tornou-se um título monárquico, mesmo título que Ptah e Rá.
Freqüentemente representado como um homem vestido com a túnica real e usando na cabeça duas altas plumas do lado direito, ele se manifesta, igualmente, sob a forma de um carneiro e, mais raramente, de um ganso.




Deus egípcio: Aton

Aton, Uma das manifestações do deus sol, especialmente ao entardecer, original de Heliópolis, era representado por um homem barbado usando a coroa dupla do faraó e menos freqüentemente, como uma serpente usando as duas coroas do Alto e do Baixo Egito.
Era considerado o rei de todos os deuses, aquele que criou o universo.
É o mesmo deus Rê ou Rá que gerou Shu o ar e Tefnut a umidade.
Atun e Rê ou Rá, foram mais tarde unidos ao deus carneiro de Tebas Amon e ficou conhecido pelo nome de Amon-Rê ou Amon-Rá.


   


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